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Mostrando postagens de maio, 2013

Ok. - texto escrito em 23.04.13

Ok, eu aceito, sou dependente. Ainda mais em dias frios no fim de período. Solidão é ver o meu telefone inerte por dias, e saber que ele vai continuar assim, que ele não vai tocar com vc me ligando, nem vc e nem ninguém. É triste admitir, mas vc tem toda razão, eu também não sei beber. Admitir que vc tem razão sobre meus defeitos dói. Dói te dar razão, pq assim, admitindo que vc esta certo, eu admiti também que nunca poderemos ficar juntos. Droga e como eu quero ficar com vc, como eu quero... Essa tal solidão que vc tanto gosta (ou encara como a melhor solução) eu não consigo entender, é claro q solidão é bom, muito bom de verdade, ter um tempo só pra si mesmo sem ninguém enchendo o saco, sem ninguém cobrando nada, sem dever nada a ninguém... mas solidão o tempo todo, ficar sozinho pra sempre, isso eu não consigo entender... Tudo bem, claro que uma pessoa dependente como eu não vai conseguir ver muita graça em ficar sozinha, eu necessito de pessoas (necessitar é uma pal...

Escrito em 01.05.13 - postado depois - Angústia

Falar de futebol é chato, Falar de história é chato. Eu queria mesmo é falar da vida, falar dessa vida louca que me perturba e tira o sono todos os dias. Será que ninguém nota por aí que vivemos em um mundo doente! Sei que eu sou neurótica, saudosista, dependente e tudo mais de anormal que se tem por aí, mas vamos combinar que tudo está desmoronando a nossa volta (esqueci de dizer, também sou dramática). São tantos os pensamentos confusos e assuntos que me ocupam e atormentam diariamente que nem consigo mais desembaralhar e explicar direito. Amor . Amor, paixão, doença, dependência, apego, recalque, saudade, tudo parecido resumido e sintetizado em um único nome, nome próprio, em CapsLock RAFAEL. Ai garoto você ocupa mais da metade do meu tempo, em alguns dias mais, em outros menos, mas raros são os dias em que eu passo sem pensar em você. Faculdade . Aí, dessa daí eu acho que já até desisti de refletir sobre, afinal, dá tanta dor de cabeça... Agora morre o MSN . Poxa jus...

O grito ~ Os melhores de Martha Medeiros

Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra. Ela sabe. Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro. Ele sabe. Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio. Sabemos, sim. Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar esse grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe nos nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade impõe-se, fala mais alto que nós, ela grita. Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar este amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle. A verdade...

Sacanagem ~ Os melhores de Martha Medeiros

Esta é a semana dos namorados, mas não vou falar sobre ursinhos de pelúcia nem sobre bombons. É o momento ideal pra falar de sacanagem. Se dei a impressão de que o assunto será ménages à trois, sexo selvagem e práticas perversas, sinto muito desiludi-lo. Pretendo, sim, é falar das sacanagens que fizeram com a gente. Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta : a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais rápido. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era...

Do mês que vem não passa ~ Os melhores de Martha Medeiros

Juntos chegaram à conclusão de que o casamento estava um tédio, que o amor havia sumido e que a presença um do outro incomodava mais do que estimulava: nem mesmo a amizade e a ternura sobreviveram. Depois de algumas cobranças inevitáveis, muito papo e lágrimas à beça, optaram por seguir cada um para seu lado. Quando? Logo depois das férias de julho: a gente viaja com as crianças e depois você sai de casa. Perfeito. Voltaram da viagem mais duros do que nunca foram, o saldo completamente no vermelho. Não era uma boa hora para comprometer-se com um novo aluguel. Ela compreendeu e disse para ele ficar em casa até as finanças se estabilizarem de novo, quando ele então poderia procurar um apartamento sozinho.O casamento seguia um tédio, mas o clima estava mais ameno, sabiam que dali a pouco estariam separados para sempre, então calhava uma harmonização, eles até passaram a sorrir com mais freqüência e, olhando assim de longe, qualquer um diria que aqueles dois se entendiam bem. As dívidas...