Que estranha loucura essa de ser adulto.
A gente sabe que vai ficar bem.
Toda aquele exagero de adolescente passa, os sentimentos não tomam mais conta das nossas ações como antes. Nos tornamos menos impulsivos... Mas será que isso é bom?
As vezes me pergunto se não estou ficando apática. Fria. Vivendo no piloto automático.
Falta paixão.
As vezes ela aparece, domina, encanta a gente.
Mas na maior parte do tempo ela se esconde. Fica quieta no armário, no fundo da gaveta, e se recusa a temperar nossos dias.
Dramática?
Talvez.
Na adolescência, quando eu explodia, quando a raiva, o amor, ou qualquer outro sentimento extremo me dominava eu sabia o que queria, sabia o que fazer, sabia aonde deveria ir.
Agora não.
Me perco em meus pensamentos, de um jeito bem esquisito.
Como se no meio de um raciocínio eu simplesmente desistisse de pensar. Desistisse do caminho, da jornada.
Isso não deve estar certo né?
Não pode ser bom sinal.
A vida acaba sendo mais segura. Mais previsível, mas estável.
Há vantagens nisso?
Com certeza!
O equilíbrio traz paz, isso é inegável.
A serenidade de um rio tem sua beleza.
Mas o rio não quer estar sempre sereno quer?
Será que a metáfora do rio é a melhor a ser utilizada aqui?
Não sei.
Acho que preciso escrever.
Ou ainda que não precise, vai ser bom...
Ou melhor, não há nada de mal.
É isso aí.
Adulta
Vida que segue.
A gente sabe que vai ficar bem.
Toda aquele exagero de adolescente passa, os sentimentos não tomam mais conta das nossas ações como antes. Nos tornamos menos impulsivos... Mas será que isso é bom?
As vezes me pergunto se não estou ficando apática. Fria. Vivendo no piloto automático.
Falta paixão.
As vezes ela aparece, domina, encanta a gente.
Mas na maior parte do tempo ela se esconde. Fica quieta no armário, no fundo da gaveta, e se recusa a temperar nossos dias.
Dramática?
Talvez.
Na adolescência, quando eu explodia, quando a raiva, o amor, ou qualquer outro sentimento extremo me dominava eu sabia o que queria, sabia o que fazer, sabia aonde deveria ir.
Agora não.
Me perco em meus pensamentos, de um jeito bem esquisito.
Como se no meio de um raciocínio eu simplesmente desistisse de pensar. Desistisse do caminho, da jornada.
Isso não deve estar certo né?
Não pode ser bom sinal.
A vida acaba sendo mais segura. Mais previsível, mas estável.
Há vantagens nisso?
Com certeza!
O equilíbrio traz paz, isso é inegável.
A serenidade de um rio tem sua beleza.
Mas o rio não quer estar sempre sereno quer?
Será que a metáfora do rio é a melhor a ser utilizada aqui?
Não sei.
Acho que preciso escrever.
Ou ainda que não precise, vai ser bom...
Ou melhor, não há nada de mal.
É isso aí.
Adulta
Vida que segue.
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